Constelações Familiares
Leis Sistêmicas
Uma das leis sistêmicas que organizam os relacionamentos é a ORDEM: Quem chega antes é maior. Faz parte da hierarquia.
Julgar, sentir pena ou vergonha dos nossos pais nos engrandece diante deles e por consequência enfraquecemos. É direto assim.
Quando crianças criamos várias expectativas sobre nosso pai e sobre nossa mãe. Nesta fase ainda não temos o discernimento para compreender que eles são pessoas normais. Com suas qualidades e limitações.
E então crescemos, mas continuamos nutrindo essas exigências, carências, sentimentos de pena e até vergonha. Ainda estamos na esfera infantil de fantasias... Nesta esfera, a vida fica difícil de acessar, pois não possuímos a força necessária que vem deles e dos ancestrais para viver com paz, saúde, dinheiro,felicidade e bons relacionamentos.
E o que fazer então?
Perceba como você se posiciona diante dos seus pais. Pergunte-se: me sinto melhor do que eles? Se a resposta for sim, sugiro você continuar comigo e realizar a seguinte reflexão: Se você tivesse passado pelas mesmas condições e configurações familiares, passado pelas mesmas histórias e dificuldades, será que conseguiria fazer melhor? Diferente? Reflita com humildade.
Para estar grande diante da vida, precisamos honrar nossas raízes como elas são. Dali retiramos a força e também a licença para fazer um pouco diferente. Nem melhor, nem pior. Apenas diferente 🙇
Sente que precisa de ajuda para colocar a vida em ordem? Entre em contato: (49)99911-7818
Gratidão 🙏
Bárbara Sbalqueiro
Filha de Luiz Antônio e Brígida Elizabeth 💗
Ainda sobre Ordem...
Sair da ordem dentro do nosso sistema familiar é fácil e tem um preço bem alto. Relacionamentos que não dão certo, trabalho que não vai para frente, brigas entre irmãos, filhos, doenças, podem ser sinais de que a hierarquia está com problemas. A lei da ordem é clara: Quem chega antes tem precedência sobre quem chega depois, ou seja: primeiro o casal, pai/mãe... depois os filhos...
Na maior parte das vezes, saímos do nosso lugar de maneira inconsciente. Dentro de um amor infantil, achamos que podemos "segurar a barra" de todos da família. Quem nunca?😅 Ah, e detalhe: começamos com isso desde pequeninos. Por isso, pais: atentem-se! São vocês que mandam!
💪Trabalhem o quanto antes as suas carências, as suas dores... É pesado demais para os filhos tomarem conta de vocês.
Saindo do nosso lugar vamos querer mandar nos pais... Nos irmãos, nos vizinhos, no chefe ... e aí o que ocorre? "Pane no sistema"😥
Começa a dar tudo errado! Ajudo todos e esqueço de mim...
Bert Hellinger diz que é preciso ser humilde para entender que não somos "os salvadores" ... E o pior, quando estamos nesta posição, todos se enfraquecem...
Gente, dá um trabalhão sair desse lugar... Mas é recompensador🙏
Bárbara Sbalqueiro
Família
A ordem natural vem do mais antigo para o mais jovem. Os pais dão e os filhos recebem. Os pais dão a vida e os filhos a aceitam. Os pais dão amor e os filhos o tomam em seu coração. Daí decorre um grande aprendizado: *os filhos precisam dos pais, mas os pais não precisam dos filhos*.
E é exatamente quando essa ordem é invertida que começam os problemas familiares. Nas constelações percebemos muitos pais presentes de corpo, mas com suas mentes voltadas para seus conflitos íntimos. As crianças são muito sensitivas e com seu amor infantil querem trazer os pais de volta para a vida no "aqui-e-agora".
O resultado é uma inversão de papéis, pois os filhos passam a fazer de tudo para que seus pais se alegrem e se sintam felizes em sua presença. Na tentativa de preencherem esse espaço vazio que os pais deixaram os filhos se sobrecarregam e passam a ser a "felicidade dos pais". Quando os pais brigam ele se coloca obediente para um dos pais e tenta criar uma reconciliação, ou fica doente para que os pais se unam cuidando dele. A criança inconscientemente diz "eu vou no seu lugar" ou "eu sofro por você".
Mas esse amor é cego e não traz solução real e sim um agravamento do problema. Muitos pais acabam abdicando de sua vida de casal para nutrir 100% das necessidades dos filhos e se esquecem que a base da família é o casal fortalecido. Os desejos dos filhos se alegram quando os pais deixam de amarem um ao outro para serem exclusivos deles, mas suas almas se sobrecarregam. E inconscientemente eles acabam pagando com um sentimento de expiação. E toda expiação é sem sentido, não traz crescimento, pois nenhum mal se paga com sofrimento.
No momento que os pais identificam que a criança passou a ter mais importância na família é momento de refletir sobre essa dinâmica da relação. Reassumirem o papel de pais e tirarem a sobrecarga dos filhos para que eles sigam suas vidas.
A melhor forma de os filhos retribuírem o amor que receberam dos pais é passando isso adiante para as próximas gerações.
Entre o casal pode ocorrer um desequilíbrio entre o dar e o receber. Há mulheres que se sentem superiores aos seus maridos e preferem dar todo o seu amor a eles e sem perceber se recusam a receber. Com o tempo esse marido vai se infantilizando e se tornando dependente dela e gradativamente menos atraente como homem. Com o tempo passa a se desinteressar por ela acaba buscando em vícios e distrações preencher o vazio que sente.
Ela dá demais de si e se recusa a receber, pois acredita que dar amor é suficiente. Com o tempo ele se ressente e a relação fica inviável. Isso pode acontecer com homens paternalistas que se dispõe a fazer tudo por suas mulheres. Ele não deixa que ela ofereça nada de si. Com o tempo ela acaba adoecendo, ficando deprimida e isso reforça a sua sensação de que tem que dar mais para a esposa. Sua depressão é um ressentimento pela impossibilidade de retribuir o muito que deu.
É muito comum observar casais onde um concede muito e o outro pouco. Com o tempo aquele que recebeu demais pode agir de três formas.
A primeira é sentir gratidão pelo muito que recebeu e reconhecer tudo que teve. Por exemplo, um marido que foi cuidado pela esposa depois de um acidente e fica ternamente grato pelo muito que recebeu.
A segunda maneira é tentar diminuir ou atacar a pessoa que deu demais para que ela se sinta tão inferior quando ele. Por exemplo, quando um homem perde o emprego e a esposa o ajuda a se manter por alguns meses e nesse período ele não para de criticar cada atitude dela.
A terceira é deixar a pessoa que deu demais, seja traindo ou abandonando a relação.
Portanto, para que o amor dê certo é fundamental que o equilíbrio entre dar e receber seja respeitado.
Os pais nunca vão atrás dos filhos
É preciso os filhos procurarem , pedirem . Se isso não acontece então os pais precisam deixar livre .
Quando acontece a inversão de papéis é preciso reconhecer e reencontrar o caminho da alma. Inversão de papéis traz tristezas e desarmonia por gerações e gerações . (Desconheço o autor)
VIDA
Temos dois lados básicos que podemos nos posicionar: O lado de quem sofre, de quem não digeriu o passado, sente-se vítima da sua história, crítica a si, aos outros e ao mundo... Ou o lado real, o lado de quem vê tudo como foi e diz um grande SIM. Eu concordo. Foi assim.
Essa segunda maneira de sentir a vida exige um esforço, pois temos que deixar o ego de lado e entrar na humildade. Custa fazer isso, mas existe uma recompensa linda que é a FORÇA que ganhamos para SEGUIR em FRENTE.
Precisamos compreender que estamos de passagem em um plano ainda denso e que aqui viemos resgatar nossas dívidas, principalmente com as pessoas próximas. Pai e mãe inclusive. Aqui ninguém é santo. Ninguém é perfeito... Nem nossos pais. Se tivermos essa consciência e conseguirmos olhar para tudo como aprendizado, vamos cada vez mais deixar de atrair situações e pessoas problemáticas. Vamos ter coragem para encontrar caminhos de cura para nossas feridas...
O que vim fazer neste mundo? Qual meu aprendizado aqui? O que já aprendi? O que ainda se repete? O que eu ainda preciso ver? Para que tal situação ocorreu comigo?
Caminhar em direção do autoconhecimento é liberdade e clareza.
É amor💕
Podemos escolher 😉💟
Bárbara Sbalqueiro